"A Covid-19 não coloca as doenças cardiovasculares entre parênteses"
A Sociedade Portuguesa de Cardiologia deixou ainda alguns conselhos no que diz respeito à prevenção de doenças cardiovasculares.
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País SPC
A Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) recordou, esta segunda-feira, que apesar da situação pandémica em que vivemos "as doenças cardio e cerebrovasculares não deixaram de existir" e que "continuam a ser a principal causa de morte em Portugal e no mundo".
"A existência de uma pandemia com as características que tem a Covid-19 não coloca as doenças cardiovasculares entre parênteses, elas continuam presentes e é de extrema importância estarmos atentos aos seus sinais e escutarmos o nosso coração", sublinhou Victor Gil, presidente da SPC, numa nota enviada às redações a propósito do 'mês do coração'.
Em maio, o 'mês do coração' geralmente é assinalado através de um conjunto de iniciativas de alerta e educação centradas na temática cardiovascular. Contudo, devido ao surto do novo coronavírus este ano todas as ações planeadas pela SPC foram suspensas.
Neste sentido, a associação deixou ainda alguns conselhos no que diz respeito à prevenção de doenças cardiovasculares, cujo lema é 'escute o seu coração':
- Dor no peito, falta de ar, inchaço nas pernas, perda de consciência, palpitações, continuam a ser sintomas suspeitos de doença cardíaca. Caso sofra algum destes sintomas procure ajuda médica;
- Se tem sofre de doença cardiovascular crónica mantenha o acompanhamento médico por consultas presenciais ou teleconsulta;
- Se tiver sintomas agudos - dor forte no peito, falta de ar aguda ou perda de consciência - chame o 112;
- Nunca interrompa ou modifique a medicação cardiovascular sem orientação médica.
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