MAI garante que polícias "não pagaram um cêntimo" do material distribuído

O ministro da Administração Interna garantiu hoje que os elementos das forças e serviços de segurança "não pagaram um cêntimo" do material de proteção individual, nomeadamente máscaras, que foi distribuído durante o estado de emergência.

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Lusa
05/05/2020 16:33 ‧ 05/05/2020 por Lusa

País

António Lacerda Sales

"Não pagaram um cêntimo deste milhão e meio de equipamentos que foi distribuído, nem das dezenas milhares de viseiras, nem das centenas de milhares de máscaras distribuídas", disse Eduardo Cabrita no parlamento, em resposta ao deputado do PSD Carlos Peixoto.

Na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde está a ser ouvido, o ministro avançou que, durante os 45 dias de estado de emergência devido à pandemia de covid-19, foram distribuídos cerca de um milhão e meio de equipamentos de proteção individual aos elementos da PSP, GNR SEF e da proteção civil, incluindo os bombeiros.

Entre o material distribuído, segundo Eduardo Cabrita, estiveram máscaras, viseiras, luvas e óculos de proteção individual.

"Material que se revelou sempre necessário e adequado às ações desenvolvidas pelas forças e serviços de segurança", disse.

O ministro sublinhou que os agentes da PSP e militares da GNR estiveram "devidamente protegidos com viseiras que foram adquiridas num prazo de extrema emergência", além de terem garantido as regras de distanciamento com os cidadãos durante as operações de fiscalização que realizaram.

O governante frisou também que foi dada "particular atenção à saúde dos (agentes) policiais", levando a que fossem feitos aos elementos das forças e serviços de segurança cerca de 2.000 testes à covid-19 com caráter prioritário "para garantir um elevado grau de operacionalidade".

Segundo o ministro, cerca de 130 polícias estão infetados com o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, e "nunca existiram mais de 800 profissionais" em quarentena ao mesmo tempo, sendo retirados de funções sempre que existia um caso suspeito ou confirmado.

Eduardo Cabrita elogiou ainda o trabalho feito pelas polícias durante o estado de emergência, frisando que não existiu qualquer "situação de abuso de autoridade".

O estado de emergência vigorou em Portugal entre 19 de março e 02 de maio, tendo o país entrado, no passado domingo, numa situação de calamidade para fazer face à pandemia de covid-19.

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