Centro do Baixo Vouga garante que não faltou proteção a médicos

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga garantiu hoje que, desde o início da pandemia, houve sempre equipamentos de proteção individual e que essa foi "uma das maiores prioridades".

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Lusa
08/05/2020 13:28 ‧ 08/05/2020 por Lusa

País

Covid-19

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) divulgou terça-feira um estudo, com base em "respostas validadas de médicos que trabalham em hospitais e centros de saúde da região", em que era referido o Centro Hospitalar do Baixo Vouga como um dos que têm queixas de falta de máscaras cirúrgicas por parte dos médicos, bem como a falta de fatos de proteção integral.

Segundo a administração hospitalar, desde o dia 13 de março, já foram distribuídas 106.895 máscaras cirúrgicas, 21.900 FFP2/ respiradores, 395 viseiras certificadas e reutilizáveis, 1.307 óculos de proteção certificados e reutilizáveis, 8.473 batas impermeáveis, 5.964 conjuntos de equipamentos para procedimentos não invasivos e 5.676 conjuntos equipamentos para procedimentos invasivos.

"O Conselho de Administração do CHBV informa que também nunca recebeu qualquer queixa por parte do pessoal médico, de enfermagem ou de outros profissionais, relativa à falta de equipamentos, lamentando, contudo, alguma falta de informação de alguns profissionais que não se preocuparam em conhecer as orientações divulgadas", refere um esclarecimento daquela entidade.

A administração hospitalar explica que, no início de março, transformou o salão nobre do Hospital de Aveiro num armazém de logística, "onde estão, desde então, dois enfermeiros, um médico e um assistente técnico a preparar e a distribuir, diariamente, os EPI [Equipamentos de Proteção Individual] pelos respetivos serviços".

"Aos equipamentos que chegaram ao Centro Hospitalar do Baixo Vouga através da Administração Regional de Saúde do Centro, juntaram-se os 'stocks' adquiridos diretamente pelo Centro Hospitalar e ainda os donativos que, na Região de Aveiro foram e continuam a ser muito expressivos", acrescenta.

A administração indica ainda que uma das maiores prioridades foi "garantir que todos os colabores têm acesso aos equipamentos de que necessitam para o seguro desempenho das suas funções, baseado numa rigorosa análise de risco (equipamento certo para procedimento certo)".

Portugal contabiliza 1.105 mortos associados à covid-19 em 26.715 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia divulgado na quinta-feira.

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