O espaço, encerrado desde meados de março, vai reabrir no Dia da Criança, tendo sido feitas várias alterações para garantir a segurança de todos os visitantes, afirmou hoje à agência Lusa o administrador da Fundação Bissaya Barreto, Ivo Pimentel.
A fundação, responsável pelo Portugal dos Pequenitos, adotou várias medidas devido à pandemia, entre elas a criação de um circuito com sinalética para evitar o cruzamento de visitantes, o uso obrigatório de máscara para quem visita o espaço e uma lotação máxima de pessoas no parque, cujo número não está ainda fechado, estando a organização à espera de mais indicações por parte das autoridades de saúde, avançou o responsável.
Não recebendo grupos ou visitas escolares, o Portugal dos Pequenitos vai definir "uma unidade máxima, que deverá ser uma família com o máximo de meia dúzia de pessoas", contou Ivo Pimentel.
O parque vai ter um sistema de contagem automática das pessoas que entram e que saem, bem como um sistema de gestão de filas de espera, para evitar aglomerações fora do espaço, esclareceu.
"Vamos ter também um mapa com um guia de visita para não haver mistura de fluxos. As pessoas entram pela esquerda e não se cruzam com as pessoas que vêm em sentido contrário", salientou, referindo ainda que nos pavilhões não poderá estar nunca mais de uma família.
Apesar de ainda não ter determinado a lotação máxima de pessoas a visitar o parque em simultâneo, Ivo Pimentel acredita que será possível assegurar o distanciamento, "com muita tranquilidade, com 300 pessoas em simultâneo".
A Casa-Museu Bissaya Barreto e a Casa das Artes também irão abrir em 1 de junho.
Nestes outros espaços culturais geridos pela fundação também será obrigatório o uso da máscara, acrescentou.
Na Casa das Artes, será privilegiada a programação no jardim, por ser um espaço amplo e ao ar livre, estando também a ser pensados eventos musicais com transmissão digital, referiu.