Abertura de creches: Governo quer ter certeza se dará passo em segurança

Objetivo do Governo é ter testadas as 19 mil pessoas que trabalham nas creches de todo o país até ao dia da reabertura, prevista para segunda-feira. Decisão final será tomada esta sexta-feira, em Conselho de Ministros, avaliando-se se "estamos em condições de dizer, objetivamente, que vamos dar este passo em segurança".

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© Twitter / António Costa

Melissa Lopes
14/05/2020 09:43 ‧ 14/05/2020 por Melissa Lopes

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"Foi daquelas atividades das quais recebemos as mensagens mais díspares, com milhares de pais a pedirem 'abram, por favor as creches porque temos de ir trabalhar' e outras a pedir 'protejam as nossas crianças'. E portanto, percebemos desde o princípio que para darmos este passo era necessário e fundamental que os pais se sentissem seguros", disse António Costa esta quinta-feira, numa visita ao  Centro Infantil Maria de Monserrate para avaliar os preparativos de reabertura. 

Justificando o calendário de abertura das creches, que acontece na próxima semana, com a necessidade de preparação e de reflexão dos pais, o primeiro-ministro disse que o apoio à família vai ser mantido, durante 15 dias, para que os pais possam ainda escolher se põe os filhos na creche já ou não.

"Os pais têm de sentir que há segurança para as suas crianças mas também para os profissionais", afirmou, destacando que é fundamental que todo o processo decorra com a maior segurança.

Foi nesse sentido que o Governo decidiu fazer, tal como fez nos lares, testes de despistagem relativamente às cerca de 19 mil pessoas que trabalham nas creches de todo o país (havendo já 15 mil testes feitos). O objetivo, disse, é que na próxima segunda-feira toda as pessoas tenham sido testadas. 

"No Conselho de Ministros da próxima sexta-feira vamos tomar as decisões finais sobre o que é que abre mesmo na segunda-feira, [vamos] avaliar aquilo que abriu e marcar o calendário seguinte", afirmou ainda, reforçando que para o Governo, para tomar a decisão, é preciso verificar se foi possível praticar estas medidas de adaptação, se os testes foram feitos e se "estamos em condições de dizer, objetivamente, que vamos dar este passo em segurança". 

Reforçando que é preciso aprendermos a viver com o vírus para retomarmos a atividade, António Costa lembrou que, como não podemos ficar durante meses em casa, temos de aprender a lidar com o novo coronavírus na rua, "com todas as cautelas". Rematando a intervenção, o primeiro-ministro desejou as "maiores felicidades" aos funcionários daquele creche e saiu, recusando-se a responder às questões dos jornalistas presentes. 

 

 

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