Covid-19. "A fotografia nacional é uma fotografia favorável"
Presidente Marcelo Rebelo de Sousa diz que a visão global da primeira de fase de desconfinamento é positiva, mas admite "preocupação" com focos na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT).
© Getty Images
País Covid-19
À saída da reunião com os especialistas no Auditório do Infarmed, esta quinta-feira, o Presidente Marcelo reconheceu que há uma "especial atenção" com a região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se registaram vários focos de Covid-19, nos últimos dias, mas salientou que a visão global da primeira de fase de desconfinamento é positiva.
"A fotografia nacional é uma fotografia favorável", "não há uma situação de descontrolo" em Lisboa e Vale do Tejo, mas sim de "atenção e preocupação", disse o Presidente da República, no final de mais um encontro, o sétimo desde o início do surto em março, sobre a "situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal".
Durante o encontro, revelou Marcelo Rebelo de Sousa, "reconheceu-se que há especial atenção e preocupação quanto à região de Lisboa e Vale do Tejo, não apenas por causa do R, que está em 1,01, mas porque é patente a existência quanto ao número de infetados, de focos, uma parte deles já detetada e com acompanhamento das cadeias de transmissão, mas que merece a tal atenção e preocupação", e que esses surtos, que surgiram nos últimos dias, estão relacionados com "condições socioeconómicas".
O Presidente da República não adiantou quais serão as “ideias concretas” sobre a ação a ter nos bairros com carências socioeconómicas, onde foram identificados surtos, mas garante que as autoridades sanitárias e os especialistas que fazem o acompanhamento regional "têm planos já delineados" para aplicar.
Além dos surtos em locais de trabalho, o chefe de Estado vincou, em declarações aos jornalistas, que “pontos de encontro, formas de transportes e outras realidades prévias ao próprio local de trabalho” são formas de propagação da Covid-19.
Já sobre a próxima reunião, agendada para dia 8 de junho, Marcelo Rebelo de Sousa revelou que será para se poder "olhar com distanciamento para os efeitos da segunda fase de desconfinamento, de 18 [de maio] em diante, antes ainda da terceira fase que se vai iniciar no dia 1 [de junho] e cujos efeitos ainda não serão visíveis dia 8”.
Recorde-se que hoje realizou-se a sétima reunião com especialistas, o Presidente da República, Governo, líderes partidários e parceiros sociais, e na qual foram apresentados e analisados os dados relativos às primeiras semanas de desconfinamento, e um dia antes do Conselho de Ministros se reunir para decidir sobre a terceira fase de reabertura, prevista para dia 1 de junho.
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