Foi publicada, esta quinta-feira, em Diário da República, uma retificação ao decreto que prorroga o estado de calamidade. Prevê o Governo, no documento, que as Lojas do Cidadão da Área Metropolitana de Lisboa vão continuar encerradas, "sem prejuízo de poderem aceitar marcações para atendimento presencial a realizar após 15 de junho de 2020".
Refere ainda a mesma nota que mantém-se o "atendimento presencial por marcação nas Lojas do Cidadão apenas nas localidades onde não existam balcões desconcentrados".
A prestação dos serviços continua ainda a ser feita "através dos meios digitais e dos centros de contacto com os cidadãos e as empresas".
Este adiamento da reabertura das Lojas do Cidadão, acontece no mesmo dia em que Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região do país com mais novos casos de infeção pelo novo coronavírus, com 93,3% dos 331 casos reportados no país.
Ainda assim, ontem, no debate quinzenal, o primeiro-ministro revelou que as restrições impostas na Área Metropolitana de Lisboa devido à pandemia de Covid-19 poderiam ser levantadas "muito brevemente", uma vez que os focos de contágio identificados são "situações muito contidas".
"Creio que muito brevemente estaremos em condições de levantar também aqui, na Área Metropolitana de Lisboa, as restrições às atividades cujo levantamento foi adiado na passada semana", vincou António Costa durante o debate quinzenal na Assembleia da República.