Reviravolta. Autoridades alemãs admitem que afinal Maddie pode estar viva
Depois de Kate e Gerry McCann exigirem provas da morte da filha, a polícia alemã dá contraface.
© Reuters
País Maddie
Horas depois de Kate e Gerry McCann exigirem explicações sobre as alegadas "evidências" de que Maddie estaria morta, as autoridades alemãs mudaram de versão e admitiram, na noite deste sábado, segundo o Mirror, que a menina inglesa pode afinal estar viva, ao contrário do que defendiam até agora.
De acordo com o jornal britânico, o porta-voz e responsável pela investigação alemã, Hans Wolters, confirmou que não há evidências forenses que provem que Maddie está morta, apesar de ter dito, anteriormente, que o suspeito Christian Bruckner a matou.
"Era apenas uma opinião pessoal e especulação. Como não há evidências forenses, podemos ter alguma esperança", terá dito o promotor, justificando as suas anteriores palavras pelo simples facto de "quando as crianças são sequestradas e abusadas sexualmente, normalmente, são mortas a seguir".
O responsável terá admitido também que as autoridades ainda não interrogaram Christian Bruckner sobre o desaparecimento de Maddie.
"Ainda não o interrogamos porque não é a hora certa. Ele não vai assumir que fez isto, por isso, primeiro temos de juntar todas provas que conseguirmos para o confrontar. Se ele souber que está a ser acusado disto, vai tentar influenciar testemunhas e mudar toda a história", disse Wolters, garantindo que o "monstro" não vai sair em liberdade e que o seu maior desejo é ver este mistério resolvido.
"Trabalho há 17 anos e nunca estive, nem vou estar, perante um caso tão grande. Vamos fazer tudo para o resolver", salientou.
A contraface de Hans Wolters surge, de acordo com o Mirror, depois de o advogado português dos McCann, Rogério Alves, ter criticado as autoridades alemãs por se recusarem a mostrar as provas aos McCann de que a filha estaria morta.
"Eles precisam de saber o que está a acontecer. É uma questão de legalidade e de humanidade. Claro que eles querem saber. Isso é cruel. É um choque", acusou o advogado.
Segundo a mesma publicação, um amigo dos McCann já reagiu: "Eles não deviam ter dito essas coisas sem ter provas. Desde o início que garantiram que estavam a fazer uma investigação por homicídio. Não o deviam ter dito se não tinham a certeza".
Já a porta-voz do casal disse ao Mirror que "os McCann só querem saber o que realmente aconteceu". "Sem isso, eles nunca terão paz. Eles ainda confiam na polícia e acreditam que eles vão conseguir chegar à verdade", frisou Clarence Mitchell.
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