Hospital de Santa Maria. Enfermeiros querem justiça e direitos

Uma delegação do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses concentrou-se hoje em frente ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, para reclamar por justiça e exigir ao Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHULN) o cumprimento dos seus direitos.

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Lusa
24/06/2020 13:37 ‧ 24/06/2020 por Lusa

País

Enfermeiros

"Nós só pedimos justiça para aquilo que é nosso", disse à agência Lusa a enfermeira Isabel Barbosa, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

O protesto é para "lembrar às pessoas que os enfermeiros sempre cumpriram com toda a sua responsabilidade, mesmo com a falta de condições de trabalho, nomeadamente de carência de profissionais", adiantou Isabel Barbosa

"Sempre ali estiveram nomeadamente nesta altura da pandemia e em que foi visível a importância dos enfermeiros", sublinhou a sindicalista.

Com o protesto, a delegação do SEP pretendeu "assinalar o incumprimento" do Centro Hospitalar Lisboa Norte, que se comprometeu com o sindicato "em duas matérias que são muito sensíveis aos enfermeiros" e que "não cumpriu, vincou.

Uma das matérias diz respeito ao compromisso dado pelo conselho de administração do CHULN de contabilizar todos "os justos e legais pontos" para efeitos de progressão de carreira numa reunião realizada em 12 de novembro de 2018 e que não cumpriu, adiantou.

"Mais recentemente, em 2019, comprometeu-se a pagar uma dívida aos enfermeiros com contrato individual de trabalho (CIT) que diz respeito à tabela remuneratória" que também não cumpriu, salientou a dirigente sindical.

Em causa, segundo o SEP, está o facto de centro hospitalar se ter comprometido "a pagar retroativos/diferenciais aos enfermeiros com CIT que auferiam menos que a primeira posição remuneratória da grelha salarial da Carreira de Enfermagem entre 2013 e 2015 na reunião de 27 de janeiro de 2020".

"É estas diferenças que estamos a reivindicar e que administração se comprometeu e neste momento recuou", salientou Isabel Barbosa, adiantando que pediram uma reunião à administração em março, altura em que se colocou a questão da pandemia, mas mesmo assim os enfermeiros estiveram "disponíveis, mas não reuniram", e reforçaram o pedido este mês, estando a aguardar resposta.

Em comunicado, O SEP considera esta situação "inadmissível" e que os enfermeiros do CHULN se sentem "defraudados", exigindo "a justa contagem de pontos para efeitos de progressão a todos os enfermeiros, a urgente admissão de enfermeiros e o pagamento de retroativos/diferenciais aos enfermeiros com CIT".

 

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