Termas, Spa’s e instalações tauromáquicas podem voltar a retomar a atividade, a partir de 1 julho, após mais de três meses de terem fechado portas devido à pandemia.
A medida foi aprovada, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, através da resolução do Governo que dá continuidade ao processo de desconfinamento iniciado a 30 de abril.
Apesar de ter sido também estabelecido hoje no Palácio da Ajuda que estão proibidos ajuntamentos de pessoas com mais de 20, 10, ou 5 pessoas - consoante a situação declarada no local: de alerta, contingência ou calamidade - o Governo clarifica que "não são consideradas concentrações de pessoas" aglomerados em "eventos de natureza cultural", desde que estes espaços "cumpram determinadas regras".
O regresso das touradas tem sido, em particular, um tema quente no espaço público, após vários profissionais do setor terem-se manifestado, exigindo a retoma da atividade tauromáquica. Segundo os representantes do setor, "a tauromaquia faz parte da cultura" e a sua atividade deveria ter sido retomada ao mesmo tempo que decorreu a reabertura dos espaços de espetáculos culturais, na terceira fase do desconfinamento.
Um dos protestos que mais deu que falar decorreu no Campo Pequeno, em Lisboa, no início do mês, quando três conhecidos cavaleiros tauromáticos - António Telles, Luís Rouxinol, e Rui Fernandes, e o antigo forcado José Luís Gomes - se acorrentaram à porta da Praça de Touros da capital.
No que diz respeito aos estabelecimentos termais e aos Spa's, o seu regresso também já era esperado, sendo que já tinham sido pedidos esclarecimentos aos Governo sobre as "razões para que não tenha sido permitida a reabertura e o funcionamento dos estabelecimentos termais, quando a exigência dos requisitos de segurança e higiene que a reabertura termal obriga, nas presentes condições, é idêntica a qualquer atividade prestadora de cuidados de saúde".