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Portugal espera que Bruxelas autorize Remdesivir na próxima semana

Portugal espera que a Comissão Europeia autorize a utilização do Remdesivir em casos de covid-19 na próxima semana, afirmou hoje a ministra da Saúde, indicando que já há um programa para acesso ao medicamento nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

Portugal espera que Bruxelas autorize Remdesivir na próxima semana
Notícias ao Minuto

16:19 - 26/06/20 por Lusa

País Covid-19

Na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia, Marta Temido referiu que o Infarmed "tem assegurada a existência de um programa de acesso precoce para utilização deste medicamento nos hospitais no SNS, nos casos necessários".

Portugal está também a discutir com a empresa o acesso e preços de compra do antiviral para o qual a Agência Europeia de Medicamentos (AEM) já recomendou uma autorização de mercado na União Europeia, a primeira para um medicamento contra a covid-19.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, indicou que os hospitais ativaram o programa de acesso precoce e têm usado o Remdesivir "para doentes graves".

A Direção Geral da Saúde assinala que o medicamento "foi útil na área pediátrica, foi rápido e fácil o acesso e nas crianças que o utilizaram, correu bem".

A recomendação do comité para medicamentos para uso humano da AEM destina-se ao uso de Remdesivir em doentes com covid -19 adultos e jovens com mais de 12 anos e que sofram ainda de pneumonia e necessitem de receber oxigénio.

A pandemia de covid-19 já provocou quase 487 mil mortos e infetou mais de 9,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.555 pessoas das 40.866 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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