Relativamente à distribuição dos casos na região Norte, Graça Freitas explicou na conferência desta quarta-feira que não há qualquer atraso no reporte e que as novas infeções se encontram dispersas pelo território, podendo haver zonas que não estejam afetadas, como é o caso do concelho do Porto que mantém o mesmo número de infetados ( 1.414) desde 6 de junho.
Na maioria dos casos reportados em toda a região Norte, "pequenos focos", evidenciou a diretora-geral de saúde, há uma cadeia epidemiológica que se consegue identificar, "o que é um sinal positivo".
Muitas "destas pessoas são encontradas nos inquéritos epidemiológicos - a partir de um caso, encontrar outros e isolar todos - e também alguns assintomáticos que são testados à entrada do hospital", detalhou.
Graça Freitas frisou ainda que as autoridades de saúde estão "muito atentas" e que "conseguem atuar rapidamente", pelo que "será uma coincidência aleatória haver algumas áreas ou concelhos que não tenham casos".
"O que não quer dizer", alertou, "que não venham a ter nos próximos dias", "já se percebeu que a situação é dinâmica, é uma situação bastante mutável".
Nas últimas 24 horas, morreram em Portugal devido à Covid-19 mais três pessoas (um aumento de 0,19% em ralação ao dia anterior), sendo agora o total de óbitos desde o início da pandemia de 1.579.
De acordo com o boletim da Direção-Geral de Saúde (DGS), contabilizam-se hoje mais 313 infetados (um aumento de 0,74%. O total de casos positivos desde março é agora de 42.454. Dos novos casos, 218 concentram-se em Lisboa e Vale do Tejo, ou seja, 69,7% das novas infeções.
A região Norte, que foi inicialmente a mais afetada em número de casos, foi ultrapassada por Lisboa e Vale do Tejo, contabilizando agora 17.585 infeções, mais 64 face aos dados de ontem. Continua, contudo, a ser a região com mais mortes associadas ao novo coronavírus.