O gestor contratado pelo primeiro-ministro considera que "é vital Portugal reforçar o seu papel como centro europeu de engenharia" e que o país precisa de "engenheiros, não só de 'software' ou eletrotecnia, mas engenheiros mecânicos, civis, químicos, mineiros, físicos tecnológicos, aeroespaciais e outros".
"Recomenda-se fortemente a criação de 'kits' pedagógicos ilustrativos das profissões mais necessárias para atrair estudantes do ensino secundário", defende o gestor da petrolífera Partex.
Nos planos de Costa e Silva para a ciência, destaca-se ainda a defesa de "um novo ciclo de investimento e desenvolvimento" para "cobrir fragilidades que ainda existem na capacidade do sistema científico" na formação de investigadores e acesso às tecnologias.
Escolas superiores de sistemas digitais, escolas de pós-graduação e centros colaborativos de formação devem ser dos principais destinatários destes investimentos, defende.
António Costa e Silva considera que é "imperioso incrementar a ligação" de projetos como a rede de laboratórios colaborativos e as parcerias das universidades portuguesas com grandes instituições científicas norte-americanas -- MIT e Carnegie Mellon, por exemplo -- com as empresas.
Aponta ainda como prioritário o "projeto para a Rede Ibérica de Computação Avançada e Supercomputação Verde" e defende que "o papel do Centro de Computação Avançada da Universidade do Mingo deve ser reforçado".