"Hoje há mais dois casos recuperados a reportar", refere o Instituto de Administração da Saúde da Madeira (IASAUDE) sobre a situação epidemiológica da covid-19 no arquipélago.
No mesmo documento, o IASAUDE salienta que o caso suspeito reportado sábado, que estava a ser avaliado, "concluídas as análises laboratoriais, não se confirmou".
"No total, a região registou até à data, 105 casos confirmados de covid-19, dos quais 97 são casos recuperados e oito são casos ativos", menciona.
Sobre os oito doentes ainda em situação ativa no arquipélago, complementa que "consistem em cinco casos importados identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas na Unidade de Rastreio de covid-19 do Aeroporto da Madeira e três de transmissão local".
Destes casos, sete pessoas estão em isolamento em unidade hoteleira dedicada e um permanece, em domicílio próprio, indica.
Em termos cumulativos, o IASAUDE declara que "até ao dia 25 de julho (sábado), foram contabilizadas na Madeira 1.563 notificações de casos suspeitos de covid-19, 1.458 das quais não se confirmaram.
Também aponta que "até à data, 11.934 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, agora com recurso à aplicação MadeiraSafeToDiscover", sendo que 4.919 estão em vigilância ativa.
Em relação os testes de despiste efetuados no arquipélago, o IASUDE indica que foram processadas 39.870 amostras até sábado.
"No contexto da operação de rastreio de viajantes à entrada nos aeroportos da Madeira e do Porto Santo, há a reportar um total cumulativo de 12.762 colheitas para teste realizadas no local até às 16:00 e hoje" salienta a autoridade de saúde madeirense.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 645 mil mortos e infetou mais de 16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.717 pessoas das 50.164 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.