RT nacional "é de 0,94". Alentejo é a região com o índice mais elevado

A conferência de balanço da situação pandémica em Portugal contou esta segunda-feira com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido, e da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

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Notícias Ao Minuto
27/07/2020 13:52 ‧ 27/07/2020 por Notícias Ao Minuto

País

Covid-19

Após a divulgação dos mais recentes dados relativos a Portugal, teve início a conferência de imprensa de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus (Covid-19) que contou, esta segunda-feira, com a ministra da Saúde e da diretora-geral da Saúde. 

Marta Temido começou por revelar que o número de casos em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) tem "decrescido significativamente" nos últimos dias. Portugal tem 196 surtos ativos (menos dois do que no final da semana passada) que se distribuem da seguinte forma: 41 no Norte, 13 no Centro, 119 em Lisboa e Vale do Tejo, 10 no Alentejo e 13 no Algarve.

De acordo com dados da aplicação 'Trace Covid', a maior percentagem de casos ativos do novo coronavírus encontra-se em Lisboa e Vale do Tejo - com 67% do total - seguindo-se a região Norte, Centro e, em seguida, Alentejo e Algarve.

Na atualização de um relatório do Instituto Ricardo (Jorge INSA) apresentado na conferência, a governante indicou que o RT (valor médio do risco de transmissão), foi de "0,94" entre os dias 19 e 23 de julho. Já no Alentejo, onde o RT é o mais alto do país, neste momento, "este situa-se nos 1,09. Já no Norte é de 0,86".

Questionada pelos jornalistas, a ministra da Saúde ainda explicitou que há uma "distribuição assimétrica" dos indivíduos afetados e que os "impactos" são distintos consoante quem é infetado.

Quanto à preparação para o inverno, Temido sublinhou um "reforço do Serviço Nacional de Saúde", bem como o "aumento da capacidade laboratorial do SNS e do INSA" que levará a "22 mil testes diários na rede pública" e o completar do trabalho de investir em ventilação. 

Mencionada foi também a região do Algarve, onde a ministra recordou que foi realizado um "despacho excecional para permitir a mobilidade de recursos humanos" para esta região.

Transmissão vertical? "Estamos a acompanhar com muita atenção"

Foi relatado um possível caso de transmissão vertical que "estamos a acompanhar com muita atenção", disse Graça Freitas na resposta a uma questão sobre o feto de oito meses que morreu no Hospital Amadora-Sintra. A diretora-Geral da Saúde recordou ainda que há muito poucos casos deste género de transmissão em todo o mundo.

Neste momento, acrescentou, não há nada que leve a uma alteração da norma vigente para as grávidas, mas Graça Freitas sublinhou que a DGS continuará atenta. 

De recordar que uma grávida de oito meses de gestação, infetada com o novo coronavírus, sofreu um aborto, no passado mês de junho, no referido hospital. De acordo com o jornal Expresso, a mulher, que não sabia que tinha Covid-19, pois estava mas assintomática, só descobriu que estava infetada depois de ser testada na Unidade. 

Acompanhe aqui em direto

Consulte os mapas da evolução da pandemia do novo coronavírus em Portugal e no resto do Mundo.

[Notícia atualizada às 14h33]

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