A fonte, ligada ao MAI, lembrou que, no combate ao incêndio, ocorreu um acidente com uma aeronave portuguesa de combate ao fogo, que provocou na morte do piloto.
Em relação ao inquérito ao acidente com o 'Canadair' despenhado, fonte da investigação disse à Lusa que é da responsabilidade de Espanha.
Devido ao facto de o acidente ter acontecido em território de Espanha, fonte do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) explicou à Lusa que são as autoridades espanholas que têm a responsabilidade e a competência para desenvolver a investigação.
Inicialmente pensava-se que a aeronave tinha caído em território nacional, mas a ANEPC indicou que o acidente "ocorreu em território espanhol, um a dois quilómetros da fronteira portuguesa".
O GPIAAF explicou que deslocou uma equipa para o local porque, quando recebeu a notificação do acidente, ainda não se sabia que o mesmo tinha acontecido em território espanhol, acrescentando este organismo que está a colaborar com a sua congénere espanhola.
O piloto, de nacionalidade portuguesa, de 65 anos, morreu no local, apesar das tentativas realizadas pelos elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), enquanto o segundo piloto, de nacionalidade espanhola e de 39 anos, foi assistido no local e transportado em "estado grave" para o Hospital de Viana do Castelo.
Numa nota de imprensa, a ANEPC afirmou tratar-se de um avião anfíbio pesado (Canadair CL215), do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, do Centro de Meios Aéreos de Castelo Branco, que participava nas operações de combate a um incêndio que lavra no Parque Nacional da Peneda Gerês, freguesia de Lindoso, concelho de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.
O avião despenhou-se num acidente junto à Barragem do Alto do Lindoso, na sequência de uma operação de 'scooping' (reabastecimento de depósito de água), acrescentou.
De acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 14:25 estavam a combater as chamas 132 operacionais, apoiados por 34 veículos e 11 meios aéreos portugueses e espanhóis.