Perante a presença de Medusas Velella Velella na costa portuguesa, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) alerta toda a população para os cuidados a ter e o que fazer em caso de contacto com estes organismos.
E tipo de medusa apresenta tentáculos de pequena dimensão que podem ser urticantes. Com efeito, recomenda a AMN que o contacto com o organismo gelatinoso seja evitado, já que pode provocar uma reação alérgica e, em casos mais graves, queimaduras ou outras reações.
No seu portal, a Autoridade avisa que, quando o "banhista avistar este tipo de organismos se deve afastar, sair da água evitando o contacto direto, por forma a evitar reações alérgicas, e alertar o nadador-salvador ou as autoridades".
Caso tenha tido contacto com a medusa e sinta uma picada, o banhista deve sair "rapidamente da água e dirigir-se de imediato ao nadador-salvador".
Dor forte, irritação, vermelhidão, inchaço, comichão e, em alguma situações, sensação de queimadura (calor/ardor) no local são alguns dos sintomas associados à picada.
Perante o contacto com a Medusa Velella Velella, o banhista não deverá ainda esfregar ou coçar a zona atingida para não espalhar o veneno, não deve usar água doce, álcool ou amónia, nem colocar ligaduras.
Deve, isso sim, lavar a zona afetada com cuidado com a própria água do mar. Caso o tentáculo da medusa tenha ficado agarrado à pele, este deve ser retirado com cuidado mediante a utilização de luvas, uma pinça de plástico e soro fisiológico ou água do mar.
Se possível, nestes casos, deve aplicar bicarbonato de sódio misturado em partes iguais com água do mar. É ainda recomendável que aplique frio, nomeadamente água do mar gelada ou bolsas de gelo no local atingido para aliviar a dor. Tenha atenção que o gelo não pode ser aplicado diretamente na pele, deve ser enrolado num pano.
Já se apresentar sintomas de queimadura, deve tomar um anti-histamínico, aplicar uma camada fina de pomada própria para queimaduras e dirigir-se a um posto médico.
Em algumas circunstâncias, "especialmente nas pessoas mais sensíveis às picadas e venenos das medusas ou águas-vivas (conhecidas por alforrecas), poderão ocorrer reações alérgicas graves, como falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios", refere a Autoridade Marítima Nacional, recomendando, nestes casos, que contacte de imediato o serviço de urgência.