"Nas últimas 24 horas, há um novo caso positivo a reportar, pelo que a região apresenta agora um total cumulativo de 131 casos confirmados da covid-19", indica o boletim epidemiológico do IASAÚDE sobre a situação da pandemia no arquipélago, que acrescenta, no entanto, mais três doentes recuperados.
Contabilizando até à data 103 casos recuperados, são 28 os casos de infeção ativos na região, os quais, especifica o boletim, "consistem em 27 casos importados identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e um caso de transmissão local".
Relativamente ao isolamento dos casos positivos, 23 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, duas no domicílio respetivo, duas encontram-se hospitalizadas em Unidade de Internamento Polivalente dedicada à covid-19 e uma permanece em Unidade de Cuidados Intensivos dedicada.
"Até ao dia 15 de agosto, foram contabilizadas na Região Autónoma da Madeira 1.590 notificações de casos suspeitos da covid-19, dos quais 1.459 não se confirmaram", adianta.
À data, 19.087 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, com recurso à aplicação 'MadeiraSafeToDiscover', 7.849 destas pessoas estão em vigilância ativa.
Até ao fim de sexta-feira, no laboratório de Patologia Clínica do Serviço Regional de Saúde foram processadas 59.108 amostras para teste de PCR.
No contexto da operação de rastreio de viajantes nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, há a reportar um total cumulativo de 29.198 colheitas para teste à covid-19 realizadas até às 16:30 de hoje.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 760 mil mortos e infetou mais de 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.775 pessoas das 53.981 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.