Após ter sido noticia que a GNR tinha posto fim a uma festa ilegal em Almancil com mais de 200 pessoas, o proprietário do espaço Medusis Club garantiu que todas as normas de segurança estavam a ser respeitadas no local, que teve luz verde da Direção-Geral da Saúde (DGS) para receber clientes.
"Não era uma festa ilegal. Estamos abertos todos os dias e todos os dias trabalhamos com 200 clientes. Temos as licenças em dia. O que não tínhamos era a licença especial de ruído. Foi por isso que a GNR encerrou a festa", justificou o dono do espaço, Hugo Renito, em declarações à SIC Notícias.
O proprietário contou ainda que por volta das 22h00, uma hora antes do término previsto da festa, dois elementos da GNR, disseram que o evento não podia "continuar porque havia muitas queixas" devido ao barulho.
A GNR divulgou, esta segunda-feira, que tinha cessado, no domingo, uma festa ilegal com mais de 200 pessoas, na localidade de Almancil, no Algarve, e que tinha identificado os dois organizadores do evento.
Num comunicado enviado às redações, força militar explicou que tiveram conhecimento da festa após receberem diversas denúncias a informar sobre a realização do evento privado.
Apurado o local exato da festa, elementos da GNR procederam à fiscalização e não só verificaram que esta festa não cumpria todas as medidas preventivas, de proteção e segurança exigíveis pelas autoridades de saúde devido há pandemia da Covid-19, como não dispunha de Licença Especial de Ruído, emitida pela Câmara Municipal de Loulé, motivo pelo qual foi elaborado um auto de contraordenação. Entretanto, os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Loulé.