StayAway Covid. "Esforço pequeno, mas fundamental para travar pandemia"

António Costa marcou presença na apresentação da aplicação que permite rastrear contactos de infeção do novo coronavírus.

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Notícias Ao Minuto com Lusa
01/09/2020 11:54 ‧ 01/09/2020 por Notícias Ao Minuto com Lusa

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StayAway Covid

O primeiro-ministro marcou presença, na manhã desta terça-feira, na apresentação da aplicação móvel StayAway Covid, que permite rastrear contactos de infeção do novo coronavírus, no Instituto Superior de Engenharia do Porto.

Durante a sua intervenção, António Costa salientou a importância de instalar a aplicação 'StayAway Covid' e de informar em caso de infeção.

"Entendam que é um dever cívico descarregar esta aplicação e sinalizarem se vierem a ser diagnosticados como testando positivo", afirmou António Costa no lançamento desta iniciativa. "Este é um esforço pequeno mas fundamental para podermos ajudar a travar esta pandemia enquanto a vacina não chega", acrescentou.

"Por favor descarreguem a aplicação, não tenham receio", pediu o primeiro-ministro.

"Esta aplicação é muito importante porque é aquilo que nos permite, se estivermos contaminados, informar não só os nossos familiares, as pessoas com quem trabalhamos, os  nossos amigos, as pessoas com quem nos lembramos de ter estado nos últimos 15 dias, como alertar todos aqueles que estiveram, nos últimos 14 dias, mais de 15 minutos, a menos de 10 metros de distância, e que não sabemos quem são, muitas vezes, que tenham cuidado porque estiveram próximo de alguém infetado", explicou António Costa, reiterando, várias vezes ao longo da intervenção, que esta app é confidencial, segura e voluntária, mas absolutamente essencial.

"Um dos elementos mais perigosos é que a generalidade das pessoas que estiveram contaminadas não tiveram sintomas. E é por isso que é fundamental alertar os outros. Só assim conseguimos interromper o mais rápido possível essa cadeia de contaminação", apelou o governante.

António Costa esclareceu ainda que a StayAway Covid é à prova de "engraçadinhos", pois só com um código, cedido pelos médicos aos utentes diagnosticados com coronavírus, é que se pode comunicar a infeção na aplicação. "Não haverá falsos alertas", afiançou.

O primeiro-ministro pediu ainda que, "quem receber um alerta não entre em pânico". "Ter um alerta não quer dizer que esteja contaminado. O alerta só diz que deve pegar no telefone e ligar para a Saúde 24 e seguir as instruções que lhe forem dadas", explicou.

Saliente-se que a ministra da Saúde, Marta Temido, havia já, no âmbito da mesma apresentação, apelado a que a app fosse descarregada, salvaguardando que "exposição não significa infeção".

O líder do Governo revelou ainda que ele próprio já instalou esta "ferramenta de enorme responsabilidade" e comprometeu-se a, se algum dia for infetado, a fazer "imediatamente" essa comunicação para  "alertar todos aqueles que, involuntariamente, possa ter infetado".

Leia Também: "Apelamos a que todos descarreguem" a app, mas "exposição não é infeção"

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