Fonte do Gabinete de Comunicação do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) indicou à agência Lusa que deram entrada na área dedicada à covid-19 (ADC) do serviço de urgência "todos os 29 utentes e uma funcionária do Lar da Quinta da Sizuda".
A mesma fonte adiantou que já "todos foram avaliados" e que estão agora internados na enfermaria 'covid' oito utentes do lar (mais quatro do que no domingo), nomeadamente dois homens de 87 e 80 anos e seis mulheres de 88, 80, 89, 91, 78 e 80 anos.
Os restantes 21 utentes do lar infetados com covid-19 não têm critério de internamento, pelo que regressaram à instituição, tendo a funcionária também já tido alta hospitalar.
A fonte do Gabinete de Comunicação do HESE assinalou que a unidade hospitalar abriu, durante o passado fim de semana, "um segunda enfermaria 'covid' para dar resposta" ao aumento dos internamentos por covid-19.
Os utentes começaram a ser transportados para o hospital de Évora no sábado à noite para "confirmação de eventuais critérios de internamento" nesta unidade, segundo a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo.
Fonte da ARS do Alentejo indicou à Lusa que os utentes que não necessitam de internamento regressaram temporariamente à instituição e vão ser instalados numa residência de estudantes da Universidade de Évora quando estiverem asseguradas as "condições para a sua transferência".
A Autoridade de Saúde Pública e o Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) revelaram no sábado que, do total de 39 pessoas testadas no lar, estavam confirmados os 29 utentes e sete funcionários positivos para a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
O primeiro caso positivo detetado neste lar foi o de um idoso que foi transportado, na quinta-feira, para o HESE, onde fez o teste à doença.
Na sexta-feira, foram realizados testes aos restantes utentes e a todos os funcionários do lar, os quais - informou a câmara municipal no sábado de manhã - resultaram em 39 positivos, nomeadamente 29 idosos e 10 trabalhadores, embora a Autoridade de Saúde apenas tenha confirmado sete funcionários.
O presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, afirmou que o lar está ilegal porque se localiza numa zona da cidade cujo plano de urbanização não permite a instalação deste tipo de instituições.