Em declarações à agência Lusa, Augusto Parente explicou que "foram testados todos os funcionários ligados à sala onde foi detetado o caso do menino de 17 meses, sendo que todos os resultados foram negativos".
O responsável apontou a reabertura da sala de creche para o dia 21, admitindo que aquele prazo carece de confirmação da delegação de saúde de Viana do Castelo.
"Testámos todos os funcionários e os resultados vieram negativos. Da parte das crianças, até ao momento, não temos informação de mais nenhum caso. Estamos a contar poder reabrir a sala no dia 21", especificou Augusto Parente.
A instituição tem um bloco para a creche, dotado de quatro salas, e o caso detetado na segunda-feira implicou o encerramento de apenas uma sala, frequentada por 14 bebés, que "estão em casa", à semelhança de seis funcionários que lidaram diretamente com a criança infetada.
Na segunda-feira, Augusto Parente salientou à Lusa que "o caso de covid-19 não foi detetado na instituição, porque a criança deixou de frequentar a creche na última terça-feira".
"Na quarta-feira passada os pais informaram-nos de que o menino não iria à creche naquele dia porque ia apanhar uma vacina, mas não apareceu nos dias seguintes. No domingo, cerca das 22:00, fomos informados pela delegação de saúde que a criança tinha feito teste à covid-19, que deu resultado positivo, tendo sido iniciados todos os procedimentos determinados pela Direção-Geral da Saúde (DGS)", referiu.
Segundo Augusto Parente, "foram avisados os pais, para não trazerem os filhos para a creche, e os cerca de cinco ou seis funcionários que mais diretamente lidaram com a criança, desde a educadora às auxiliares".
O responsável adiantou que a sala, "frequentada atualmente por 14 crianças de um e dois anos de idade, já foi desinfetada".
Além de creche e jardim-de-infância, a instituição, fundada em 1877, possui uma área de acolhimento de raparigas e um lar para idosos, entre outras respostas sociais.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 929.391 mortos e mais de 29,3 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.875 pessoas dos 65.021 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.