Marta Temido sublinhou, esta quarta-feira, que "o aumento da capacidade laboratorial é muito relevante", no âmbito da Covid-19. Numa intervenção, após a assinatura do acordo para o aumento da capacidade de testagem, na sede do Infarmed, a ministra da Saúde recordou que o "robustecimento da capacidade de testagem do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é fundamental", em particular, tendo em conta os eventuais meses difíceis em termos de propagação do novo vírus que se avizinham.
Apontando que Portugal, desde o início da pandemia, alinhou com a estratégia da Organização Mundial de Saúde e do Centro Europeu para a Intervenção e Controlo de Doenças na lógica de uma testagem o mais precoce possível, mas também atempada, fiável e segura para uma identificação" eficaz daquilo que são os "casos positivos e o seu tratamento", a governante elogiou também o papel determinante nesta matéria do programa de estabilização económica e social:
"Foi uma ajuda essencial para que muitos laboratórios dos nossos serviços de hospitais do SNS pudessem ter a sua capacidade laboratorial reforçada. Passámos de poucos laboratórios com capacidade de realização de testes de Covid, considerando que, no início da pandemia, apenas estava a dar resposta o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, para, entre públicos e privados, termos 102 estruturas a funcionar", vincou ainda Marta Temido.
Por fim, Marta Temido revelou ainda que, atualmente, o SNS tem uma capacidade para efetuar 14.400 testes "em autonomia", sendo que até ao final do mês de outubro espera elevar esse número aos 22 mil testes. Esta capacidade adicional de testagem, permitirá chegar aos 1.200 testes por dia, concluiu a governante.
