Presidente esteve com ministro "antes de este estar na fase infecciosa"

A diretora-geral da Saúde esclareceu hoje que o Presidente da República esteve num evento com o ministro da Ciência, infetado com covid-19, mas antes de este estar na fase infecciosa, razão pela qual não foi considerado para rastreio.

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Lusa
12/10/2020 15:42 ‧ 12/10/2020 por Lusa

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"Sua excelência o Presidente da República esteve em contacto no mesmo evento que se chamou `Construir o futuro de Portugal - Um compromisso social´, mas este ocorreu antes do senhor ministro Manuel Heitor estar na fase infecciosa, motivo pelo qual sua excelência o senhor Presidente da República não foi considerado para efeitos de rastreio nesta situação", explicou Graça Freitas, na conferência de imprensa de atualização de informação sobre a pandemia em Portugal.

Graça Freitas sublinhou que há um protocolo que é seguido e que permite encontrar o período de transmissão e, depois, estratificar contactos de alto e baixo risco, fazer os testes e determinar se ficam ou não em isolamento profilático.

O primeiro-ministro e todos os membros do Governo que foram testados no domingo tiveram resultados negativos à covid-19, segundo comunicado do gabinete de imprensa do António Costa.

No domingo, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, informou que está infetado com covid-19.

"Durante a manhã [de hoje] serão ainda testados o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e o ministro do Ambiente e Ação Climática, que se mantêm isolados até conhecerem os resultados", adianta o comunicado.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e sete mil mortos e mais de 37,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.094 pessoas dos 87.913 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

 

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