Duas portuguesas detidas após burlarem empresa da Índia em 230 mil euros
Mulheres terão utilizado dinheiro da burla para comprar bens de luxo, um apartamento e uma viatura topo de gama.
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País Burla
A Polícia Judiciária (PJ) deteve, esta quinta-feira, duas mulheres de nacionalidade portuguesa, de 25 e 40 anos, por suspeitas da prática de branqueamento de avultadas quantias de dinheiro, proveniente de burlas informáticas, envolvendo Portugal, Dinamarca e Índia.
Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a PJ revela que as detidas tinham como modus operandi o chamado ‘CEO Fraud’, que consiste em aceder ilegitimamente à conta de e-mail de um dirigente de uma empresa ou na criação de um e-mail falso em nome deste.
A partir daí, são enviadas várias mensagens para distintas empresas, com quem o ofendido mantenha relações comerciais, solicitando transferências bancárias para contas indicadas pelos agentes do crime, apelidados de ‘money mules’, gerando a falsa convicção de que estão a agir no âmbito das respetivas relações comerciais.
Com este crime, as arguidas terão recebido, indevidamente, 230 mil euros, de uma empresa localizada na Índia.
A investigação, segundo a mesma nota da PJ, apurou que, com a obtenção ilícita dos fundos, as suspeitas fizeram compras avultadas de bens de luxo, um apartamento, uma viatura de valor elevado e realizaram transferências interbancárias, para dissimular a origem do dinheiro.
As detidas serão agora presentes a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
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