Ponte de Lima vai "acatar" mas considera restrições "medida discutível"

O presidente da Câmara de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo, disse hoje que o confinamento parcial no concelho devido à covid-19 "é discutível", mas o município irá "naturalmente acatar".

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Lusa
31/10/2020 21:18 ‧ 31/10/2020 por Lusa

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Covid-19

uma decisão discutível, mas que naturalmente iremos acatar como não poderia deixar de ser. Só ultrapassámos o valor de 240 casos ativos por 100.000 habitantes apenas pela existência de um surto localizado na Casa de Caridade de Nossa Senhora da Conceição, com 72 casos positivos", afirmou à agência Lusa Victor Mendes.

Dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, seis integram a lista nacional de 121 abrangidos, a partir de quarta-feira, pelo dever cívico de recolhimento domiciliário, novos horários nos estabelecimentos e teletrabalho obrigatório, salvo "oposição fundamentada" pelo trabalhador, devido à covid-19.

Além de Ponte de Lima, a medida hoje apresentada pelo primeiro-ministro, António Costa, após um Conselho de Ministros extraordinário que decidiu novas decisões para controlar o aumento de casos de covid-19 no país, encontram-se os concelhos de Viana do Castelo, Valença, Caminha, Paredes de Coura e Vila Nova de Cerveira.

As novas medidas são aplicadas a concelhos com mais de 240 casos de infeção com o novo coronavírus por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

"Como no total temos 115 casos ativos, os restantes 43 casos ativos, sem contar com os casos da Casa de Caridade, daria um valor na ordem dos 100 casos ativos por 100.000 habitantes, muito abaixo do indicador estabelecido pelo Governo", argumento Victor Mendes.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 45,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.507 pessoas dos 141.279 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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