De acordo com a agenda do chefe de Estado, as centrais sindicais UGT e CGTP-IN serão recebidas na terça-feira, às 15:00 e 16:00, respetivamente.
A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) será também recebida na terça-feira, às 17:00, e as audiências às restantes confederações patronais acontecerão na quarta-feira.
Na quarta-feira, o Presidente da República irá receber a CIP - Confederação Empresarial de Portugal, às 15:00, a CCP - Confederação do Comercio e Serviços de Portugal, às 16:00 e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), às 17:00.
Hoje de manhã, antes de começar a ouvir os partidos políticos, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu o primeiro-ministro, António Costa, que lhe propôs que seja decretado o estado de emergência, "com natureza preventiva", para "eliminar dúvidas" sobre a ação do Governo para responder à pandemia da covid-19.
O estado de emergência vigorou em Portugal no início desta epidemia, entre 19 de março e 02 de maio.
De acordo com a Constituição, compete ao Presidente da República declarar o estado de emergência, no todo ou em parte do território nacional, mas para isso tem de ouvir o Governo e de ter autorização da Assembleia da República.
A declaração do estado de emergência pode determinar a suspensão de alguns dos direitos, liberdades e garantias, por um prazo máximo de 15 dias, sem prejuízo de eventuais renovações com o mesmo limite temporal.
Em Portugal, os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus foram detetados no dia 02 de março e até agora já morreram mais de 2.500 pessoas com esta doença, num total de mais de 146 mil casos de infeção contabilizados, e hoje atingiu-se um novo máximo de 46 mortes por dia, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).