Transportes? Ministro nega "sobrelotação" e risco acrescido de contágio

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, afirmou hoje no parlamento que os transportes públicos são seguros, negando situações de sobrelotação ou de maior risco na transmissão da Covid-19.

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Lusa
02/11/2020 18:55 ‧ 02/11/2020 por Lusa

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Covid-19

"Não conheço nenhum caso de sobrelotação. Há casos de maior lotação. Já agora, não conheço nenhum caso comprovado, conhecido em Portugal, de transmissão do vírus Covid-19 em transporte coletivo. Ou seja, a utilização do transporte coletivo feito com máscara, com higiene, com as regras que todos conhecemos, é de facto segura e é importante que continue a ser feita", sublinhou o governante, que tutela os transportes urbanos.

O ministro, que falava numa audição parlamentar para apreciação da proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2021, respondia desta forma a uma pergunta da deputada do Bloco de Esquerda (BE) Isabel Pires sobre as medidas previstas pela tutela para reforçar a oferta dos transportes públicos e prevenir situações de sobrelotação.

"Aquilo que nós sabemos é que na Área Metropolitana do Porto há algumas linhas da STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto), particularmente que vêm de fora do Porto e da zona oriental, que têm de ser reforçadas. O mesmo acontece na Área Metropolitana de Lisboa, particularmente na Linha de Sintra. Muito em breve haverá notícias sobre esse reforço", prometeu.

Ainda relativamente ao reforço dos transportes públicos, João Matos Fernandes referiu que já está assinado o contrato para a aquisição de 10 navios elétricos que integrarão a partir de 2022 a frota da Transtejo, que assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.590 pessoas dos 146.847 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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