Centro de Saúde do Cadaval reabre segunda-feira após três casos positivos
O Centro de Saúde do Cadaval, fechado devido a três médicos estarem infetados com covid-19, reabre na segunda-feira, depois de os testes realizados aos restantes profissionais terem dado negativo, disse hoje o diretor.
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País Covid-19
O diretor do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, ao qual pertence a unidade, António Martins, afirmou à agência Lusa que os cerca de 25 testes à covid-19 realizados a todos os profissionais deram resultado negativo.
Depois de os resultados terem sido divulgados e as instalações terem sido desinfetadas, foi decidido reabrir na segunda-feira o centro de saúde, que vai funcionar com apenas um dos cinco médicos.
Além dos três médicos que estão infetados, um outro médico e uma enfermeira estão também em quarentena, por se encontrarem em vigilância e serem contactos próximos dos casos positivos.
O centro de saúde encontra-se encerrado desde quarta-feira e até domingo, depois do aparecimento dos três casos de infeção entre os cinco médicos da unidade.
O surto no Centro de Saúde do Cadaval, no distrito de Lisboa, "preocupa" o presidente do município, José Bernardo Nunes, que, em declarações à agência Lusa, disse que "não fica descansado até perceber se houve transmissão" para a comunidade.
As extensões de saúde de Vilar e Figueiros mantêm-se abertas.
O Cadaval, que se encontra entre os 191 concelhos onde vigoram medidas mais restritivas, contabiliza, desde o iníquo da pandemia, 152 casos confirmados, dos quais 38 estão ativos. Morreram quatro pessoas e 110 foram dadas como recuperadas, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Comunidade Intermunicipal do Oeste.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.294.539 mortos em mais de 52,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.250 pessoas dos 204.664 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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