A conferência 'O Futuro do Trabalho - Garantir que Ninguém é Excluído', conta com um painel de cinco oradores, para debater as mudanças no mercado de trabalho, a automação e a digitalização, o teletrabalho, o futuro das relações laborais, as novas competências, os desafios das empresas e o papel do Estado enquanto regulador.
Este encontro, que irá decorrer 'online' conta com uma intervenção de encerramento do secretário de Estado Adjunto do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita e com uma intervenção de Luís Cabral, Professor da NYU Stern e da AESE Business School.
No painel de debate irão estar presentes António Sampaio, médico psiquiatra, Bethy Larsen, 'People & Organisation Partner' (responsável pela área de pessoas e organização) da consultora PwC, Clara Trindade, diretora de Recursos Humanos da L´Oreal e José Luís Carvalho, diretor de Recursos Humanos da CUF.
Esta conferência surge numa altura em que o Governo português apertou as medidas de restrição, para controlar a pandemia de covid-19 e que gerou uma nova vaga de confinamento e teletrabalho, exigido pelo estado de emergência.
Mais de 14% (14,2%) da população empregada estava em teletrabalho no terceiro trimestre, valor que representa menos 37,7% que entre abril e junho, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no dia 06 de novembro.
Segundo o INE, no total, 681,9 mil pessoas indicou ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa na semana de referência ou nas três semanas anteriores, menos 37,7% (412,5 mil) que no trimestre anterior.
Destas, 539,6 mil pessoas (79,1%) indicaram que a razão principal para ter trabalhado em casa se deveu à pandemia da covid-19.