O movimento 'Sobreviver a Pão e Água' volta a sair à rua na próxima quarta-feira, dia 25 de novembro.
A manifestação de carácter nacional, que une profissionais de vários setores de atividade, tais como comércio, cultura, hotelaria, restauração e respetivos fornecedores., tem hora marcada para as 15h30, em frente à Assembleia da República, em Lisboa.
O movimento volta a sair à rua para atenuar as enormes dificuldades e assegurar, tanto a sobrevivência dos vários setores, como dos milhares de postos de trabalho que lhes estão associados. Os manifestantes exigem a adoção imediata do conjunto de medidas já apresentadas anteriormente, entre as quais a atribuição de apoios a fundo perdido, aos restaurantes, bares, discotecas, organizadores de eventos, músicos, atores, produtores, entre outros, pela redução de horário, bem como, a todos os seus fornecedores diretos e indiretos.
"Este ano, a data de 25 de novembro está carregada de um simbolismo acrescido, uma vez que se trata do dia limite para o pagamento de impostos ao estado, numa altura de claro desespero e incerteza em que os empresários e colaboradores de vários setores se encontram", explicam os responsáveis pelo movimento, em comunicado enviado às redações.
O movimento 'Sobreviver a Pão e Água' autodenomina-se como um movimento apartidário, de âmbito nacional, positivo e aberto a todos os que estão a sofrer com medidas desmedidas, desproporcionais e injustas, e que de variadíssimas formas estão a ser fortemente afetados pela situação atual, em virtude do regime do novo estado de emergência.
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