A diretora-técnica do Lar, Anabela Lopes, disse à Lusa que a atividade voltou à normalidade na instituição depois de mais de uma mês a lidar com a infeção provocada pelo SARS-CoV-2 e após todos utentes terem tido alta ao longo da semana.
"Foi um período muito complicado para todos nós, que ao longo de mais de um mês lidamos com o surto de covid-19 ", vincou a responsável.
Duas utentes infetadas pelo novo coronavírus no Lar particular Avó Guilhermina, em Vilarinho dos Galegos, concelho de Mogadouro, no distrito de Bragança, acabaram por não resistir à infeção provocada pelo SARS-CoV-2 e morreram.
As vítimas foram duas mulheres com 86 e 85 anos que padeciam de diversas patologias associadas.
Num universo de 18 utentes e 13 funcionários, este lar tinha, a 22 de outubro, 14 utentes e seis funcionários como testes positivos para o novo coronavírus, que provoca a covid-19, de acordo com informações dadas naquela data pelo presidente da câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães.
Os primeiros dois casos positivos naquele lar foram detetados no dia 21 de outubro.
Segundo o último boletim epidemiológico emitido na quinta-feira pela Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, o concelho de Mogadouro registava 34 casos ativos de covid-19.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,4 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 4.209 em Portugal.