O Ministério Público (MP) de Sintra acusou, segundo a revista Sábado, quatro pessoas do homicídio do rapper Mota Jr., assassinado a 15 de março deste ano.
De acordo com o despacho do Departamento de Investigação e Ação Penal de Sintra, a que a publicação da Cofina garante ter tido acesso, os suspeitos agrediram violentamente o músico até à morte para lhe roubarem objetos em ouro.
O mesmo documento revela que os suspeitos Edi Barreiros, João Luizo e Fábio Martins terão utilizado a suspeita Catarina Sanches para levar a cabo o plano "previamente concebido".
A jovem ter-se-á aproximado da vítima e ganho a sua confiança até que, após um dos encontros entre ambos, os suspeitos fizeram uma espera a Mota Jr, na entrada da sua habitação, onde o terão agredido violentamente.
A agressão, ainda segundo a revista Sábado, terá continuado na rua. Posteriormente, os suspeitos tentaram entrar na casa do rapper, para roubar objetos de valor, mas perante a presença de duas moradoras, desistiram do plano.
Só mais tarde, quando a família foi dar conta do desaparecimento de David Mota é que Edi Barreiros, João Luizo e Fábio Martins regressaram à casa da vítima para a assaltarem.
Já o corpo do rapper foi levado na bagageira de um carro, conduzido por um dos suspeitos e abandonado em Sesimbra. Só dois meses mais tarde é que foi encontrado.
Por acreditar que os arguidos tiveram intenção de matar David Mota, a acusação pede que Edi Barreiros, João Luizo e Fábio Martins se mantenha em prisão preventiva, enquanto Catarina Sanches deve ficar em domiciliária.
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