"Nesta altura, nós temos quatro funcionários e seis utentes infetados", disse a diretora do Centro Humanitário da Cruz Vermelha de Elvas, Isabel Mascarenhas.
"Eu nunca posso dizer que o surto está controlado. O surto só estará controlado e dominado, como um incêndio, quando for extinto", acrescentou.
O Centro Humanitário da Cruz Vermelha de Elvas conta com um total de 90 utentes e cerca de 100 funcionários.
O primeiro caso foi conhecido no dia 30 de outubro, tendo a instituição registado no dia 17 deste mês um total de 18 utentes infetados e seis funcionários.
"O número de infetados tem vindo a reduzir a pouco e pouco e estas pessoas que agora foram dadas como curadas deriva, também, da interpretação da norma da Direção-Geral de Saúde (DGS). Trata-se de pessoas que estão assintomáticas há mais de 10 dias", explicou.
A responsável garantiu ainda que vão continuar a efetuar testes na instituição até o surto ficar totalmente extinto.
De acordo com o relatório publicado hoje pela ULSNA na sua página na Internet, o distrito de Portalegre conta com um total de 24 mortes associadas à covid-19 desde o início da pandemia.
No documento é referido que o distrito de Portalegre registava 559 casos ativos, 586 casos recuperados e 37 pessoas internadas nas unidades hospitalares da região.
A lista de casos ativos é liderada pelo concelho de Portalegre, com 298 casos. Seguem-se Elvas, com 54 casos ativos, Nisa (46), Crato (42), Gavião (36) e Arronches com 19 casos ativos.
O concelho de Marvão apresenta 13 casos ativos, Campo Maior 12, Ponte de Sor 11, Fronteira nove, Castelo de Vide seis, Alter do Chão cinco e Monforte quatro casos ativos.
Os concelhos de Avis e Sousel não apresentam hoje qualquer caso ativo.
No mesmo relatório, a ULSNA indica que foram feitos até hoje 29.089 testes de diagnóstico no distrito de Portalegre.
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