Forças Armadas envolvidas na operação logística da vacinação

O Ministério da Defesa Nacional assinalou hoje o contributo que as Forças Armadas vão dar na operação logística para distribuição das vacinas contra a covid-19, assegurando que continuará o apoio nas outras frentes do combate à pandemia.

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Lusa
04/12/2020 12:40 ‧ 04/12/2020 por Lusa

País

Covid-19

Um dia depois de o plano de vacinação contra covid-19 ter sido apresentado, em Lisboa, o ministério liderado por João Gomes Cravinho emitiu um comunicado no qual refere o papel que as Forças Armadas vão desempenhar neste processo, bem como todo o apoio que tem sido prestado nas várias áreas.

"O plano de vacinação de combate à covid-19, apresentado esta quinta-feira, contará com o contributo das Forças Armadas no desenvolvimento da operação logística que permitirá garantir a distribuição das vacinas pelos diferentes pontos de vacinação, em todo o país", destacou.

Na sessão de apresentação do plano, o primeiro-ministro, António Costa, fez questão de destacar o papel das Forças Armadas nesta missão, designadamente ao nível do planeamento logístico e de execução da operação, considerando que se trata de "um fator de confiança para todos os portugueses".

Os elementos das Forças Armadas estão precisamente entre os grupos prioritários para receber a vacina, juntamente os restantes profissionais de serviços essenciais como forças de segurança e serviços críticos, profissionais de saúde, residentes e trabalhadores em lares e as pessoas com mais de 50 anos com patologias associadas.

A Defesa Nacional, de acordo com o mesmo comunicado, continuará "a dar o seu apoio à saúde em múltiplas frentes da estratégia de combate à pandemia".

No âmbito do rastreio epidemiológico à covid-19, à data de hoje, estão envolvidos 260 militares da Marinha, Exército e Força Aérea, divididos por 14 equipas, estando já a operar sete equipas (122 militares) em resposta às solicitações da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, da Administração Regional de Saúde do Norte e da Administração Regional de Saúde do Alentejo.

"O empenhamento das Forças Armadas no reforço da capacidade de rastreio poderá chegar, se necessário, aos 500 militares", apontou.

De acordo com o ministério, o Centro de Apoio Militar de Belém e o Hospital das Forças Armadas - Polos de Lisboa e do Porto "têm vindo a acolher pacientes de várias instituições hospitalares do Serviço Nacional de Saúde" no apoio de retaguarda para doentes com covid-19.

"A capacidade de acolhimento temporário das Forças Armadas encontra-se igualmente ativada, com um total de 674 camas disponíveis nos nove centros de acolhimento de doentes, localizados em unidades militares dos três ramos", enumerou.

São ainda destacadas as ações de formação e sensibilização para higienização de espaços feitas em 570 escolas, 55 ações em prisões e, mais recentemente, 1.445 ações de sensibilização presenciais já realizadas em lares de norte a sul do país.

 

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