Portugal somou, nas últimas 24 horas, mais 86 mortes relacionadas com a Covid-19 e 3.134 novas infeções pelo novo coronavírus, indica o boletim epidemiológico divulgado esta quinta-feira. Estes dados representam um aumento de 1.66%, e em relação ao número de óbitos de 0,94% em comparação com o dia anterior.
De acordo com o boletim, recuperaram da doença 4.848 pessoas, sendo agora o total de 259.548. Assim, o número de casos ativos da doença no país continua a descer. Neste momento, 70.381 estão com Covid-19, menos 1.800 face à véspera, o que reforça a tendência de ligeiro abrandamento da pandemia no país.
À data, estão internadas 3.304 pessoas com a doença, menos 28 do que no anterior balanço. Destas, 509 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais cinco do que na quarta-feira.
Desde o início da pandemia, em março, o país registou 335.207 casos de infeção por SARS-CoV2 e 5.278 mortes relacionadas com a doença, dos quais 2.775 homens e 2. 503 mulheres.
Já se encontra disponível o Relatório de Situação de hoje, 10 de dezembro. Consulte o relatório completo em https://t.co/GoTLqOwIOA #Saúde #SNS #DGS #UmconselhodaDGS #COVID19PT #estamoson @DGSaude @govpt pic.twitter.com/Q68HLrzupN
— SNS_Portugal (@SNS_Portugal) December 10, 2020
Por regiões, o Norte regista o maior número de novos casos - 1.371. Nesta região, morreram 32 pessoas devido à Covid-19 nas últimas 24 horas. Lisboa e Vale do Tejo, que soma mais 964 novas infeções no último dia, teve nas últimas horas o número mais elevado de mortes: 37.
O Centro notificou mais 444 novos contágios e 14 mortes, o Alentejo mais 267 casos e duas mortes, e o Algarve tem hoje mais 63 infetados e um óbito.
Nas regiões autónomas, onde não há registo de qualquer morte nas últimas 24 horas relacionada com a Covid-19, os Açores reportaram mais 19 contágios e a Madeira seis casos.
O país entrou esta quarta-feira num novo período de Estado de Emergência, que vai vigorar até 23 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.
A seguir a este Estado de Emergência, seguir-se-á outro que durará até ao dia 7 de janeiro, tendo ainda que ser debatido e votado na Assembleia da República.