O caso da violenta morte do cidadão ucraniano Ihor Homeniúk, no centro do SEF do Aeroporto de Lisboa, evidenciou vários problemas relacionados com a chegada de imigrantes ao território nacional.
Depois ontem ter sido revelado que o SEF já estava a ser vigiado pelo Comité Contra a Tortura da ONU mesmo antes da morte de Ihor, a SIC divulga, esta quarta-feira, que a vigilância do centro de instalação temporária do serviço, no Aeroporto Humberto Delgado, estava, há pelo menos quatro meses, em mãos de empresas privadas.
De acordo com o canal de televisão, a vigilância e cuidados do cidadão ucraniano, tal como de outros cidadãos estrangeiros, ficaram nas mãos de uma empresa de segurança privada, sem supervisão permanente de um elemento policial, tal como devia acontecer.
Conta ainda a SIC que a vigilância do local era feita pelos funcionários da Prestibel, desde novembro de 2019, depois de uma inspetora do SEF ter recusado continuar em funções sem o acompanhamento de mais um inspetor, por ter sido agredida por um imigrante.
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