Marcelo responde a epidemiologistas e reduz refeições no Natal

Marcelo Rebelo de Sousa entregou esta quarta-feira as assinaturas ao Tribunal Constitucional e, perante críticas dos epidemiologistas, revelou que reduziu as refeições previstas para o Natal.

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Filipa Matias Pereira
23/12/2020 10:38 ‧ 23/12/2020 por Filipa Matias Pereira

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Natal

Marcelo Rebelo de Sousa formalizou, esta quarta-feira, a (re)candidatura à Presidência da República através da entrega de assinaturas no Tribunal Constitucional (TC). Em declarações aos jornalistas, Marcelo vincou que concorre "para servir o país" e respondeu ainda aos epidemiologistas, reduzindo as refeições no Natal.

Atendendo ao facto de "alguns epidemiologistas terem ficado muito sensibilizados com o facto de ter muitas refeições, eu já reduzi a uma. Só haverá uma refeição em casa com cinco pessoas. É o mínimo dos mínimos", salvaguardou, acrescentando que "fica o Natal reduzido a 23 à noite, 24 não haverá nem 25".

Recorde-se que o Presidente da República tinha revelado, na entrevista desta segunda-feira da TVI, que durante quatro dias da quadra natalícia estaria reunido com diferentes agregados da sua família. Os epidemiologistas não tardaram a apontar críticas à decisão de Marcelo.

O atual chefe de Estado, endereçando um agradecimento aos que contribuíram para que, em duas semanas, a entrega das assinaturas pudesse acontecer, frisou que concorre às eleições de 24 de janeiro para "ver renovada a confiança dos portugueses e eles decidirão".

O candidato Marcelo escusou-se a comentar as críticas que, ontem, Ana Gomes lhe endereçou na entrevista que deu à RTP. O atual Presidente da República prefere não se pronunciar "sobre a opinião legítima dos candidatos", sendo que é "natural que, em democracia, cada um tenha as suas opiniões, essa é a riqueza da democracia".

Depois da entrega das assinaturas no TC, o candidato na 'corrida' a Belém irá privilegiar "uma campanha pela positiva. Não irei fazer uma campanha atacando nenhum candidato nem nenhuma candidata. Direi o que penso sobre o futuro do país", que tem diversos problemas, tais como "a crise económica e social aprofundada".

Até às presidenciais, Marcelo irá coordenar as agendas de Presidente da República e de candidato, sendo que, depois de um período de entrevistas na reta final do ano, 2021 arrancará com debates entre os candidatos. "Quero fazer debates com outros candidatos que não estão na programação existente", indicou ainda.

Leia Também: "Acho que um segundo mandato vai ser mais difícil"

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