Ministro afirma que escolas têm pela frente "55 longos dias de provação"

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, fez hoje um balanço "positivo" do primeiro período de aulas e afirmou que a comunidade educativa tem pela frente "55 longos dias de provação", mas que as "escolas estão preparadas".

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Lusa
04/01/2021 13:25 ‧ 04/01/2021 por Lusa

País

Covid-19

"Neste início do segundo período de aulas sabemos que temos 55 longos dias de provação em todo o território nacional. Sabemos que as escolas estão preparadas e eu venho aqui prestar uma grande homenagem", afirmou o ministro.

Tiago Brandão Rodrigues, que falava à margem de uma visita à Escola Básica Dr. Costa Matos, em Vila Nova de Gaia, recordou também que o primeiro período foi "complexo" e um momento de "enorme provação para toda a sociedade portuguesa".

"No primeiro período, a resposta da escola e, nomeadamente, da escola pública foi muito positiva, conseguimos manter as escolas abertas", disse, lembrando que a situação epidemiológica vivida no país "não é igual em todos os concelhos".

Questionado pelos jornalistas sobre o fecho de algumas escolas e agrupamentos escolares, o ministro afirmou que "cabe às autoridades sanitárias identificar se em determinado momento é importante, relevante e fulcral fechar alguma escola", tal como acontece "desde o primeiro dia do primeiro período".

"Cabe às autoridades de saúde, em articulação com as autoridades de educação e dentro do quadro da proteção civil, tomar as decisões para que todas as necessidades que existam para chegar uma turma, agrupamento de ensino seja feito num espaço menor possível", referiu.

Tiago Brandão Rodrigues defendeu ainda que o encerramento dos equipamentos escolares deve ter em conta o "menor número de estudantes e o menor tempo possível" para que a retoma ao "normal funcionamento" possa ser feita.

Portugal contabiliza pelo menos 7.118 mortos associados à covid-19 em 427.254 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

O estado de emergência decretado em 9 de novembro para combater a pandemia foi renovado até 7 de janeiro, com recolher obrigatório entre as 23h e as 5h nos concelhos do território do continente de contágio mais elevado.

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