Marcelo em vigilância e impedido de se juntar a aglomerações por 14 dias

O Presidente da República afirmou hoje que está em vigilância e impedido de se juntar a "aglomerações significativas" durante 14 dias, na sequência do contacto com um elemento da sua Casa Civil infetado com o novo coronavírus.

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Lusa
06/01/2021 21:00 ‧ 06/01/2021 por Lusa

País

Covid-19

Marcelo Rebelo de Sousa falava em direto para o Jornal da Noite da SIC, nas instalações desta estação de televisão, onde hoje participa enquanto candidato presidencial num debate com o líder do Chega e seu adversário na corrida a Belém, André Ventura.

Embora não tenha de cumprir isolamento profilático porque o contacto com o referido elemento da sua Casa Civil foi considerado de baixo risco, o chefe de Estado disse que a determinação das autoridades de saúde lhe "impõe uma vigilância passiva, o que implica não ir para aglomerações significativas durante 14 dias".

"Quer dizer, uma entrevista não é uma aglomeração significativa, um debate também não, mas algumas iniciativas de visitas de instituições já podem ser", apontou.

Este prazo de 14 dias estende-se até dia 18 de janeiro, adiantou Marcelo Rebelo de Sousa, comentando: "É uma limitação grande, mas, enfim, é a vida".

Hoje ao fim da manhã, o chefe de Estado anunciou através de uma nota publicada no portal da Presidência da República na Internet que estava "em isolamento profilático preventivo aguardando as diligências das autoridades de saúde" que estavam "a proceder à análise de risco", por ter estado na segunda-feira em contacto com um elemento da sua Casa Civil com teste positivo ao SARS-CoV-2.

Logo nessa altura, ouvido na qualidade de candidato às eleições presidenciais de 24 de janeiro, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou "a esperança de poder ir ao debate presidencial de hoje" com André Ventura, "aguardando luz verde das autoridades sanitárias".

Segundo fonte de Belém, o Presidente da República contactou com o referido elemento da sua Casa Civil de modo "muito breve", por um tempo "muito curto" e "com máscara, para dar indicações sobre determinadas questões internas, à margem das audiências aos partidos" realizadas na segunda-feira.

Durante a tarde, através de uma segunda nota, foi anunciado que a Direção do Departamento de Saúde Pública da ARS de Lisboa e Vale do Tejo tinha comunicado que "foi considerado de baixo risco" esse contacto, "pelo que não é necessário isolamento profilático".

"Na sequência desta decisão da Autoridade de Saúde, o Presidente da República, que já hoje testou negativo, retomou o seu programa de trabalho", lê-se na mesma nota.

 

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