Surto no hospital de Torres Vedras com 62 casos ativos e sete mortes
O número de casos ativos no surto de covid-19 do hospital de Torres Vedras subiu de 50 para 62, registando-se sete mortes e três recuperados, de acordo com o boletim epidemiológico do município hoje divulgado.
© Lusa
País Covid-19
De um total de 72 casos confirmados associados a este surto, 62 estão ativos, sete morreram, mais dois do que na quarta-feira, e três recuperaram.
Fonte oficial autárquica explicou à agência Lusa que o total de 72 casos de infeção engloba utentes que foram contagiados quando estiveram internados na unidade por outras doenças, mas que estão a recuperar em casa.
Dentro do hospital, o último ponto de situação divulgado em comunicado na quarta-feira pelo Centro Hospitalar do Oeste apontava para 20 doentes e 11 profissionais infetados.
No total, foram testados 131 funcionários e os 76 doentes.
O centro hospitalar diz estar a cumprir todas as regras impostas pela autoridade de saúde, nomeadamente a transferência dos doentes infetados para espaços de internamento dedicados à covid-19 e a desinfeção dos serviços.
No Centro Hospitalar do Oeste, a capacidade de internamento para doentes infetados com covid-19 estava hoje lotada, com 71 camas ocupadas nas unidades de Caldas da Rainha e Torres Vedras.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã, e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra. Estes concelhos dividem-se entre os distritos de Lisboa e Leiria.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.899.936 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 7.590 pessoas dos 466.709 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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