Em comunicado, a GNR informa que "no âmbito de uma investigação que decorria há cerca de um ano", os militares apuraram que "os suspeitos atuavam em rede por toda a zona interior de Portugal, sendo que efetivavam os furtos, escondiam os bens num armazém isolado e, posteriormente, escoavam o material furtado"
"No decorrer das diligências policiais, foi realizada uma busca em anexo [um armazém] que culminou na recuperação de mais de um milhar de artigos furtados e avaliados em cerca de 150 mil euros", adianta o comunicado.
Um trator agrícola, ferramentas elétricas e agrícolas, eletrodomésticos, artigos de mobiliário e de decoração, peças de vestuário, ferramentas e utensílios utilizados na construção civil, baterias de automóvel, garrafas de gás e depósitos de combustível estão entre os objetos recuperados.
Os suspeitos foram constituídos arguidos e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Castelo Branco, acrescenta a GNR.
Fonte da GNR explicou que os arguidos "são suspeitos de pelo menos 40 furtos, maioritariamente no concelho de Castelo Branco".
"Um tem atividade profissional, o outro não, e um deles estava referenciado pela prática de furtos", referiu a mesma fonte.
O armazém foi localizado no distrito de Castelo Branco.
"A investigação foi desencadeada pelo Posto Territorial de Alcains e continua a decorrer", esclareceu.