O Hospital da Cruz Vermelha (HCV) informou, esta quarta-feira, que tem disponíveis, desde ontem, 16 camas para internamento de doentes não-Covid em fase aguda, vindos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A decisão decorreu da atualização do protocolo celebrado entre a unidade hospitalar privada com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
"Atentos à situação de emergência excecional vivida no país devido à pandemia, e com o enquadramento no regime excecional e temporário de contratação com hospitais do setor privado e social, suportado em convenções regionais, o HCV, que já tinha um acordo para cinco camas, acrescenta agora 11", explica o hospital, em comunicado.
Contudo, ressalva o HCV, o reforço disponibilizado ao SNS "implica um esforço adicional dos profissionais de saúde" do hospital, bem como o "alargamento da capacidade e a resposta coordenada a esta situação pandémica".
Até ao momento, a unidade de saúde da capital tem conseguido dar resposta "a todos os doentes que acedem ao hospital mantendo as cirurgias, as consultas e os meios complementares de diagnóstico", desenvolvendo "circuitos e processos que garantem a manutenção da qualidade, e da segurança na prestação de cuidados".
É de recordar que, esta segunda-feira, a ministra da Saúde admitiu a possibilidade de avançar com "outros mecanismos", como a requisição civil, para garantir apoio aos hospitais públicos. Marta Temido esclareceu que a capacidade disponibilizada pelo setor privado e social em convenções com o SNS é de apenas 100 camas, aproximadamente, e dispersas por várias instituições.
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