A reunião, que esteve prevista para Braga e que se prolongaria por dois dias, quinta e sexta-feira, foi reduzida a um dia e vai realizar-se por videoconferência, devido ao agravamento da situação epidemiológica na Europa, marcada por um acentuado aumento de infeções pelo novo coronavírus.
Tiago Brandão Rodrigues, que tutela a Educação, e Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, vão dirigir os trabalhos a partir do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com ligação remota aos homólogos dos restantes Estados-membros.
Participam também neste conselho informal de Educação os comissários para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, e do Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit, e o conselheiro da Comissão Europeia para os direitos sociais durante a presidência portuguesa da UE, o ex-ministro do Trabalho José António Vieira da Silva.
A agenda da reunião centra-se na importância da educação e da formação no modelo social europeu, o "foco" da presidência portuguesa do Conselho da UE, que vai ter como momento alto a Cimeira Social agendada para 07 e 08 de maio, no Porto, onde o Governo espera ver aprovada uma declaração que assuma o emprego, as competências e a proteção social como elementos centrais da recuperação económica da UE.
Em debate vão estar questões como o caminho percorrido em matéria de educação, formação e requalificação desde a proclamação do Pilar dos Direitos Sociais (2017) ou que medidas podem ser tomadas para assegurar que todos os cidadãos, das crianças aos adultos, têm oportunidades de qualificação num contexto de recuperação económica e de transição climática e digital.
No final da reunião, os ministros darão uma conferência de imprensa.
Portugal exerce desde 01 de janeiro e até 30 de junho a presidência semestral rotativa do Conselho da União Europeia (UE).