A ministra da Saúde, Marta Temido, falou aos jornalistas, esta quarta-feira, depois de visitar a Estrutura Hospitalar de Contingência de Lisboa.
Ao ser questionada sobre a reunião marcada de urgência com os epidemiologistas, a governante não quis adiantar se o fecho das escolas vai estar em cima da mesa, mas admitiu que o encontro vai servir para "avaliar medidas adicionais necessárias".
Antes, Marta Temido anunciou a criação de 58 novas camas para doentes com Covid-19 no Campus Universitário de Lisboa, o que considerou "absolutamente essencial", numa altura em que o número de casos diários e, consequentemente, de internamentos, é "muitíssimo elevado".
De acordo com a ministra da Saúde, a nova estrutura de Lisboa e Vale do Tejo vai receber os primeiros doentes ainda esta semana.
Marta Temido aproveito a intervenção para reiterar que a situação atual em Portugal é "fonte de grande preocupação". "Todos somos chamados a colaborar, parar cadeiras de transmissão e reforçar a resposta dos serviços de saúde", apelou.
Questionada sobre a colaboração entre o setor social, privado e militar, a ministra frisou que, mesmo com estas alianças, os "recursos são finitos".
"Há 21 convenções na ARS Norte, 109 na ARS Lisboa e Vale do Tejo, 17 convenções ARS do Centro. Alentejo e Algarve têm menos possibilidades de desenvolvimento", explicou, revelando que o Hospital das Forças Armadas prevê disponibilizar novas camas já na próxima semana.
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