"O objetivo é evitar o ajuntamento de pessoas", afirmou à agência Lusa Carlos Monteiro.
Segundo o autarca, também com a PSP e Polícia Marítima, o município do distrito de Coimbra vedou os acessos à ciclovia, pedovia e passadiços, que "estavam a ser muito frequentados".
Carlos Monteiro apelou à população que cumpra "escrupulosamente as medidas das autoridades e que, fundamentalmente, tenha consciência de que, ao não cumprir essas indicações, está a colocar em risco a vida de alguém".
"Neste momento, temos de apelar ao civismo das pessoas, para que tenham comportamentos cívicos adequados" devido à pandemia, adiantou.
Na segunda-feira, o Governo pediu aos municípios para que limitem o acesso dos cidadãos a espaços públicos onde pode existir grande concentração de pessoas, como frentes marítimas e equipamentos desportivos.
O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, António Costa, após um Conselho de Ministros extraordinário, que decorreu por videoconferência, destacando ser este o momento mais grave da pandemia de covid-19.
Em conferência de imprensa, António Costa pediu aos autarcas que, tal como fizeram em março e em abril do ano passado, "limitem o acesso a locais de grande concentração de pessoas, como o acesso a frentes marítimas".
Pediu ainda que seja sinalizada a proibição de utilização de bancos de jardins, parques infantis ou equipamentos desportivos, "mesmo de desportos individuais como ténis ou padel".
Segundo o governante, é também proibida a permanência em espaços públicos como jardins, "que podem ser frequentados, mas não como locais de permanência".
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.075.698 mortos resultantes de mais de 96,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.686 pessoas dos 595.149 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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