Nova estirpe já é responsável por 50% dos casos em Lisboa e Vale do Tejo
"Continuamos todos os dias a lutar, neste momento tão difícil em que a presença da nova variante é já estimada, de acordo com um último relatório da DGS, em 50% na região de Lisboa e Vale do Tejo", disse a ministra da Saúde. Há cerca de uma semana, a estirpe britânica representava 20% dos casos na mesma região.
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País Covid-19
A ministra da Saúde, Marta Temido, disse, esta quinta-feira, que a nova estirpe britânica já representa metade dos novos casos na região de Lisboa e Vale do Tejo, citando os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde (DGS). No dia 20 de janeiro, as estimativas apontavam para uma presença da nova estirpe de 20% na mesma região.
"Continuamos todos os dias a lutar, neste momento tão difícil em que a presença da nova variante é já estimada, de acordo com um último relatório da DGS, em 50% na região de Lisboa e Vale do Tejo, continuamos a lutar. Ontem atingimos sete milhões de testes realizados", disse Marta Temido, durante o debate do décimo Estado de Emergência, na Assembleia da República.
Mais tarde, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, detalhou que a nível nacional a percentagem da nova estirpe britânica já "é responsável por 30% dos novos casos".
Na semana passada, Carlos Sousa, especialista em biologia molecular e um dos autores do estudo 'Vigilância em tempo real da prevalência e distribuição geográfica da estirpe inglesa do SARS-CoV-2', do laboratório Unilabs, disse que a nova variante era "responsável por cerca de 20% das novas infeções em Lisboa e Vale do Tejo" e que "dentro de três semanas a estirpe inglesa iria afetar 60% do total de infetados".
Para o especialista em biologia molecular, o "grande perigo desta estirpe é que tem ela tem uma capacidade de propagação muito alta porque tem cargas virais mais altas".
O INSA e a empresa de laboratórios Unilabs desenvolveram uma ferramenta para monitorizar e sinalizar em tempo real a prevalência e a distribuição geográfica em Portugal da variante do coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença Covid-19, detetada no Reino Unido, permitindo uma melhor atuação das autoridades de saúde pública.
A Assembleia da República vota, esta quinta-feira, o decreto presidencial que prolonga o Estado de Emergência até 14 de fevereiro e que permite a proibição ou limitação de aulas presenciais e restrições à circulação internacional.
[Notícia atualizada às 15h57.]
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