O objetivo é "vacinar um milhão e 400 mil portugueses" até abril
O processo de vacinação das forças de segurança vai decorrer nas próximas três semanas e está previsto que sejam vacinados mais de 20 mil agentes.
© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images
País Covid-19
Vinte mil agentes de forças policiais começam hoje a ser vacinados, 10 mil agentes da PSP e 10 mil militares da GNR, num processo que vai decorrer nas próximas três semanas. O primeiro-ministro esteve presente neste primeiro dia, no centro de vacinação vai funcionar no quartel da GNR na Ajuda, em Lisboa.
"Nesta primeira fase foram definidas essencialmente duas prioridades: vacinar as pessoas que têm maior grau de risco de infeção e vacinar as pessoas que é fundamental proteger para nos protegerem", começou por dizer António Costa, continuando: "Por isso foi cumprido já o primeiro objetivo, de vacinação integral de todos os residentes em lares ou de todos os que trabalham em lares, porque sabíamos que era uma zona de maior risco. Começou já a decorrer a vacinação de todos os maiores de 80 anos e de todos que com mais de 50 anos tenham alguma doença de risco associada. Simultaneamente para proteger aqueles que são necessários para nos proteger foi necessário começarmos por assegurar a vacinação integral de todo o pessoal de saúde considerado prioritário para enfrentar a pandemia - está cumprido".
Por isso, refere, "começámos a alargar a outros universos e estamos já a desenvolver a vacinação de 20 mil elementos da GNR e PSP, que desde o início da pandemia têm sido indispensáveis para gerir esta pandemia".
O chefe de Governo acrescentou ainda que Portugal ultrapassou a semana passada “o meio milhão de vacinas administradas". "Até principio de abril, esperamos conseguir cumprir o objetivo de vacinar um milhão e 400 mil portugueses”, apontou, sublinhando que "a fase seguinte será a mais exigente", pois "iremos dispor de um "maior número de vacinas e poderemos começar a alargar sucessivamente o universo de vacinados".
Mas, alerta Costa, "é um processo longo e por exige que até lá ninguém baixe a guarda, ninguém diminua a exigência de proteção individual, porque mais do que a vacina é o comportamento de cada um de nós que trava a expansão da pandemia".
O primeiro-ministro reafirmou ainda que o objetivo é "chegar ao final do verão com 70% da população portuguesa adulta devidamente vacinada". "Até ao final do verão temos um longo percurso, ainda estamos do inverno, ainda não chegámos sequer à primavera", alertou.
"Vamos ter de prosseguir ao longo destes meses, este trabalho metódico de ir vacinando com um critério objetivo de salvar as vidas e proteger aqueles que são essenciais para nos protegerem", rematou.
[Notícia atualizada às 10h57]
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