Pós-Covid? Teleconsultas “vieram para ficar” no Hospital Amadora-Sintra

Esta forma de consultas pode ser benéfica, em particular, para utentes mais velhos, que tenham dificuldades em deslocar-se fisicamente à unidade de saúde.

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© Facebook/Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca

Notícias ao Minuto
17/02/2021 18:40 ‧ 17/02/2021 por Notícias ao Minuto

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Covid-19

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, (Hospital Amadora-Sintra), considerou, esta quarta-feira, que as teleconsultas médicas de especialidade "vieram para ficar" na unidade de saúde.

Em comunicado, o hospital começa por lembrar que, no ano passado, "realizaram-se 119.215 consultas médicas sem presença do doente", o que representa um crescimento de 386% face ao ano anterior devido à pandemia.

Após quase um ano de experiência, o Hospital Amadora-Sintra concluiu, então, que esta forma de realizar consultas teve um "balanço bastante positivo".

De acordo com a unidade de saúde, graças às teleconsultas, a "diminuição da atividade que ficou muito aquém dos piores cenários e da diminuição verificada noutros setores hospitalares".

"Existe efetivamente um conjunto alargado de situações em que pode realizar-se uma consulta sem a presença do doente, sem que isso prejudique a qualidade dos cuidados", referiu Ana Monteiro, médica do hospital e Diretora do Serviço de Consulta Externa, na referida nota, acrescentando que estas consultas podem ser uma mais valia para os idosos, que muitas vezes têm dificuldades em dirigir-se às unidades de saúde.

"Esta nova realidade criada pela pandemia veio demonstrar que este é um recurso que pode ser utilizado num conjunto alargado de situações e que colhe o agrado de utentes e profissionais de saúde", adiantou também a responsável.

Ainda segundo o hospital, com a aprendizagem já adquirida devido à pandemia é possível "já pensar noutros passos", estando em preparação a possibilidade de as consultas desta tipologia "serem realizadas através de videochamada com partilha de imagem em tempo real".

"Será um avanço importante, permitindo alargar ainda mais o tipo de situações em que os nossos utentes tenham uma consulta médica sem necessidade de se deslocarem ao hospital", concluiu Ana Monteiro.

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