Desconfinar? "Boa luz ao fundo do túnel", mas é preciso "serenidade"

António Sales considerou esta sexta-feira que é preciso "serenidade" quando se equaciona o desconfinamento. "É preciso que não tenhamos pressa", vincou.

Notícia

© Global Imagens

Filipa Matias Pereira
19/02/2021 11:51 ‧ 19/02/2021 por Filipa Matias Pereira

País

Covid-19

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde pediu, esta sexta-feira, "serenidade" quanto ao desconfinamento porque, apesar de termos "boa luz ao fundo do túnel", é "fundamental diminuir a pressão sobre os serviços de saúde. É preciso que não tenhamos pressa".

Na cerimónia de entrega das unidades móveis de saúde aos municípios da região de Coimbra, o governante defendeu que é necessária "tranquilidade para absorver este conceito de confinamento e para podermos programar, no futuro - que esperemos que seja o mais breve possível -, o gradual e progressivo desconfinamento".

Já no final da cerimónia, questionado pelos jornalistas quanto aos indicadores de testagem, Lacerda Sales fez questão de frisar que "sempre fomos dos principais países a testar e vamos fazer uma testagem massiva ao longo do país".

Enfatizando a "articulação entre a administração central e local" na gestão da pandemia, o secretário de Estado questionou retoricamente o "que teria sido do combate à pandemia se não tivéssemos duplicado as unidades de cuidados intensivos para que hoje haja 9,4 camas por 100 mil habitantes? O que teria sido se não fosse a expansibilidade da rede do SNS?".

"Plano de vacinação está a ser bem executado"

Sobre a vacinação, Portugal tem atualmente "6,3% de população vacinada, dos quais 2,3% com duas doses", o que traduz um "alinhamento com outros países da Europa". No entendimento do governante, "o plano de vacinação está a ser bem executado".

No que aos atrasos do programa diz respeito, Sales assumiu que o Executivo tem naturalmente "responsabilidade" sobre o tema da vacinação, mas o país está dependente "da capacidade de produção e dos mecanismos de aquisição europeia. Precisamos que as vacinas cá cheguem para depois executar o plano, quer ao nível logístico, quer de administração".

Leia Também: Polaca cria calculadora que permite a portugueses 'medir' fila de vacina

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas